Longe vai o tempo das aldeias, em que todos se cumprimentavam e entreajudavam. Sem outro motivo que não o bem comum.
Hoje em dia só se ajuda alguém se houver público! Com um telemóvel em riste pronto registar o momento, de preferência.
É triste! A bondade intrínseca (e desinteressada) está em vias de extinção.
E que tal invertermos o processo?
Como conseguiremos salvar os animais (ditos) irracionais, se até os racionais se estão a perder?
É um trabalho individual... interno. Mas se cada um de nós se esforçar, sentiremos a mudança em nós mesmos. Um bem-estar que se exterioriza. Experimentem praticar uma boa acção no momento certo e na hora certa. (Não estou a falar de acções programadas!) Sentirão, concerteza, uma leveza estranha. Há um sorriso esquecido que assoma nos lábios. Porque nos continuamos a negar estes pequenos extâses? Quem decretou que devemos ser carrancudos e apenas olhar para o nosso próprio umbigo?
Todos temos dias-a-dias diferentes, logo as "oportunidades" serão diferentes. Desde as mais óbvias como questionar na fila do supermercado se a pessoa atrás de nós quer passar (se só tem duas coisas e nós temos um carro cheio), ajudar uma velhota a atravessar a rua ou ajudá-la a carregar um saco pesado se vão na mesma direcção, dar prioridade de passagem a um autocarro, mesmo que a prioridade seja vossa. Facilitem!
Pequenos gestos que nos pareceram insignificantes, podem ter um grande efeito na vida de outra pessoa. Um perfeito desconhecido que foi tocado pela Bondade. Um sorriso que se multiplica. Pois, mesmo que nos esqueçamos do gesto passado umas horas, o nosso gesto fez-nos sorrir e a um outro alguém também. E este outro alguém sentirá a necessidade de partilhar esse sorriso.
É assim que começa! Gestos pequenos... quase insignificantes... mas que mudam o nosso interior pois colocámos em prática o Amor Incondicional.
Vamos começar?...